Nas celas da PJEC escrevi isso...
(Penitenciária José Edson Cavalieri)
Olhei teus olhos na cela
E eram olhos como os meus
Olhos que se perpetuam em gerações
Que perpetuam em filhos teus.
Olhos que pedem igualdade
Que perderam o brilho e sanidade
Pela fome, angústia e crueldade
Que a própria sociedade criou
Olhos do prisioneiro como os teus
que buscam comigo uma paz um alento
Uma saída do poço sangrento
Que o próprio mundo o fez sentir...
No final estamos tdos presos, carentes de liberdade
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